Me lembro muito bem do início dessa jornada. Era 15 de março deste ano, quando um desafio inesperado começou a tomar conta da minha vida. Primeiro, foi uma dor persistente nos joelhos, que logo se espalhou para as pernas e coluna. Em pouco tempo, essa dor estava afetando todas as minhas articulações! Era algo tão insuportável que me fez questionar se eu estava ficando doida.

Cada visita à emergência trazia uma nova suspeita – de artrite a outros problemas reumáticos – mas nunca um diagnóstico claro. Enquanto isso, as dores só aumentavam. Tarefas simples, como escovar os dentes ou pentear os cabelos, se tornaram incrivelmente desafiadoras. Dependia da ajuda constante dos outros; minha filha de 14 anos tinha que me auxiliar nas atividades mais básicas.

Me perguntava constantemente o que estava acontecendo comigo. Os dias se tornavam cada vez mais difíceis, e eu lutava para manter minha rotina, apesar da dor. Foi uma batalha contínua, com o uso de anti-inflamatórios e analgésicos para gerenciar a dor, mas esses remédios apenas traziam um alívio temporário e vinham com seus próprios conjuntos de problemas.

Finalmente, após várias consultas e exames, encontrei uma reumatologista que entendeu meus sintomas.

Em maio, recebi o diagnóstico que tanto esperava, mas temia: Artrose. “É uma doença degenerativa das articulações, caracterizada por dor, rigidez e limitação de movimento” – “Além do impacto físico, ela afeta profundamente o cotidiano, reduzindo a mobilidade e a independência, e desafiando a qualidade de vida.”